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Mostrando postagens de 2013

Sete meses, o Tempo e a Eternidade

O Tempo é o mais travesso de todos os meninos que conheço. Anda devagar pra quem quer apressá-lo. E bem depressa para quem quer ele bem devagarinho. Ele foi pego de surpresa no seu nascimento. Pensava que faltava ainda um mês para aproveitar a vida boa e mansa que levava comigo. Mas você o pegou como que num pulo de gatinha, vindo um mês antes, e fazendo do meu tempo, só seu, por quase sete meses. Nestes sete meses em que já estamos juntas, o tempo tratou de novamente correr, e fazer com que eu tivesse que voltar a trabalhar. Chorei até não poder mais, quando tive que ficar longe de você por algumas horas. E neste momento, o danado do moleque empacou. Eu olhava no relógio e nada dos ponteiros correrem, como faz quando estou com você. Andaram bem devagarinho, bem devagarinho, bem devagarinho. E assim é cada manhã que acordo e tenho que me separar de você. Ah, mas este menino acha que é dono da gen...

Seis meses...a partir de agora, novos sabores

Por mais que eu tente a minha vida inteira expressar o que sinto por você, não conseguirei. Mesmo assim, sempre vou escrever. Talvez como uma forma de eternizar o que estamos vivendo. Muito provavelmente, porque simplesmente, a boca fala do que está cheio o coração. Mas certamente porque escrevendo, dou testemunho aos outros, sobre o quanto Deus é maravilhoso! Nossas vidas sempre estarão cercadas de ciclos. Isto, desde o ventre. Hoje, completamos um dos primeiros ciclos: o fim da amamentação exclusiva. E embora eu saiba que este é apenas um dos tantos, o que sinto neste momento é uma mistura enorme de sentimentos. Até hoje você foi só minha, e eu, só sua. Sim, demos espaço a outras pessoas que tanto nos amam. Mas mesmo assim, a conexão entre você e eu foi um privilégio meu. Só eu senti a surpresa de perceber que mesmo sem nenhum sinal, assim que você nasceu, meu peito estava pront...

Tem algo melhor?

Papai, mamãe e filhinha...tem algo melhor? Me diz aí, se tem algo tão bom Quanto caminhar num parque?  Melhor que isto, nem bombom. Tem algo melhor que ver sua filha sentar sozinha? Pegar um livro e folhear Sem pensar no outro dia? Ler poesia ao amamentar E melhor ainda, ver o pai lendo também Enrolando a língua para falar  sobre o "Colar de Carolina"? Tem algo melhor que louvar ao Criador Para, assim, fechar o domingo E para completar Ainda na presença de irmãos e amigos? Tem algo melhor que viver cada dia como um presente Sem pensar em coisas que te deixam contente? Por que na verdade, o que faz feliz É o bem que a gente vive  E o amor que a gente sempre quis.

Dia das Crianças e a hipocrisia de ser contra o consumismo

Tenho que confessar. Fazendo parte de alguns grupos do Facebook, estava começando a ficar radical em algumas coisas, alguma delas, realmente, fiquei. Um exemplo: não dar doce para a Carol antes dos dois anos, afinal, ela vai ter a vida inteira para comer, porque já começar a criar este mal hábito nela? Para quê? Só a gente que gosta (e engorda), sabe o quanto é ruim simplesmente "gostar" de comer doce. Todo mundo acha lindo aquele comercial em que o menino dá um show no mercado porque quer brócolis. mas ninguém acha legal uma mãe proibir doce para bebê. Que se danem. Eu vou proibir e pronto! Entre estas páginas, também curti uma bastante interessante, no início, sobre uma infância livre de consumismo. Coitada da minha mãe...já foi barrada de ficar comprando tudo que quer para a Carol, pois não quero que ela seja uma daquelas crianças que só enxerga as pessoas pelo que as pessoas podem dar a ela. Mas nesta semana, comecei a achar exagerado o que alguns grupos acreditam: não ...

Não quero me separar da Carol!

Este mês sempre foi muito especial para mim, desde pequena. Aniversário da mamãe e do papai, aniversário de namoro, aniversário do maridão, Dia das Crianças, Dia dos Professores, Dia do Funcionário Público..ufa...muita coisa para comemorar. Mas este mês, deste ano em específico, significa muuuuuito para mim mesmo. Minha Carol completará seis meses, e aí, começa o misto de alegria e tristeza, agradecimento e ansiedade. Foi o primeiro dia em que passei a noite em claro por um motivo: preciso voltar a trabalhar. Embora ame minha profissão e queira muito ser uma professora que faça diferença na vida dos pequenos, este momento está sendo horrível para mim, pois não quero me separar da minha querida filha. Sonhei tantos anos com o que estou vivendo hoje, que não consigo imaginar ficar sem ela nem por um minuto. A tristeza bate a cada dia, mesmo sabendo que só tenho a agradecer pela oportunidade dos seis meses (que muitas mães ainda não têm), e pela alegria de ver minha filha crescendo,...

Que tipo de mãe eu estou me tornando?

Sou do tipo de mãe que não deixa chorar, pega no colo sempre que dá. E sempre dá, ainda que deixe o arroz queimar. Sou do tipo que ouve, canta, dança e curte Galinha Pintadinha, mas também adoro apreciar com minha pequena a boa brasileirinha... Sou do tipo que não vai dar doces tão cedo, mas sei que uma hora, vai rolar. Não vou proibir nada, mas vou fazer de tudo para ela não gostar de porcaria. Assim, fica mais fácil ter qualidade de vida, sem se martirizar. Sou do tipo que brinca de boneca e de carrinho. Sou princesa e heroína. Menina moleca levada da breca. Se a Carol quiser, ela será a mãe, e eu a filha que empina pipa, ou a princesa que joga futebol. Sou do tipo que se estiver brava, melhor sair de perto. Mas por amor, não vou bater. Dá pra conversar, explicar, e conversar de novo. Se precisar, no entanto, vai sim, sentar pra pensar, se acalmar e se recompor. Disciplina também é amor. Sou do tipo que vai levar a filha pra passear no parque e pra comprar no shopping, quan...

Mais um médico receitando leite artificial...

Quem deu uma passadinha pelo blog ontem, viu o quanto eu fiquei irritada com o pediatra da Carol. Pois bem. A verdade é que eu passo ela em dois, justamente para não ficar na mão de nenhum. Assim, comparo o que cada um fala, e deixo meu instinto materno decidir qual pediatra eu sigo. Nos próximos posts, falarei sobre a diferença deles. Mas este aqui, é para continuar a novela que aconteceu ontem. Depois de muito me irritar com as grosserias e ignorâncias do primeiro pediatra, que chamarei aqui de doutor L, corri ao doutor A, pois tinha marcado com ele também. Então, segue a conversa que tive com ele. Depois de medir, pesar, examinar..coisa que o outro praticamente não fez, ele sentou e elogiou o desenvolvimento dela, perguntando se eu estava só com o leite materno..e aí começa nossa história: Sim, doutor. Só o leite. Muito bom. Isto mostra que o leite é ótimo e suficiente. Continue assim. Doutor, e...

O dia em que quase mandei um pediatra à m...

Hoje foi um dos dias mais estressantes depois que a Carol nasceu. E tudo, por causa de um pediatra que caiu muuuuito no meu conceito. Estou passando a Carol com ele desde os dois meses, porque ele foi recomendado por várias pessoas que moram na mesma cidade que eu. Pois bem, até hoje, estava correndo tudo bem...até simplesmente ele falar a maior besteira que já ouvi falar. E para mostrar a que ponto nossa quase discussão levou, tenho que contar do começo. Meu marido, minha filha e eu entramos no consultório, e, quando falei bom dia, já percebi que para ele, não era. Estava com uma cara horrível e nem quis saber de conversa. Segue então, nosso diálogo: "Tudo bem com a criança, mãe?" Sim, doutor, só a questão dela morder tudo e se sentir incomodada com a gengiva, e... Mas isto já disse o que é, né? O que é? A formação dos dentinhos dela, né? Mas não tem o que fazer...

Ser mãe é aprender a dizer não!

Ser mãe é aprender a dizer não aos outros. Por mais chato que possa parecer, temos que aprender que nem sempre fazer um favor será fácil como antes. E por isto, precisaremos dizer não. Ir a alguns lugares não será tão óbvio quanto alguns podem pensar. E aí, mesmo que as pessoas achem que ficamos mais chatas, será preciso dizer não. Ser mãe é aprender a dizer não a seus filhos. Tenham eles cinco anos ou vinte e cinco. Só com alguns nãos é que eles vão perceber que o mundo não é feito de sim, e assim, aprenderão a correrem atrás de seus objetivos. Ser mãe é aprender a dizer não a si mesma. E para isto, será preciso conhecer-se, e principalmente, reconhecer de que depois dos filhos, muita coisa muda, inclusive o que você pensa sobre si, sobre os outros e sobre o mundo. Você não terá o mesmo pique para as mesmas coisas. Não fa...

E o marido, fica esquecido?

Resolvi escrever este post porque esta semana, um amigo de looonga data, ao ver tuuudo que posto no face sobre a Carol, me perguntou como estava o Elias, e se eu tinha esquecido dele. Isto porque a boca fala do que está cheio o coração. E não posso negar que meu coração anda transbordando de Carol...quanta felicidade...rs Mas e o meu marido? Como tem ficado nesta história? Poxa vida, ele que antes era a maior inspiração para eu escrever, está ficando de lado? A resposta é imediata...NÃO! É claro que tenho escrito, tirado mais fotos e falado mais da Carol...ela chegou agora...saiu faz tão pouquinho tempo do forno...rs. Então é inevitável que eu não invista meu tempo para falar sobre cada coisa que percebo nela. Cada coisinha que ela aprende é um motivo para soltar fogos e anunciar nas páginas amarelas a minha alegria em ser mãe desta pessoinha linda. Mas isto não significa qu...

Amamentar você

Amamentar você é sentir sua mãozinha acariciando minha barriga, mexendo no botão da minha blusa. É ver seus lindos olhos olhando fixamente nos meus. É perceber como você vai adormecendo lentamente, e sempre depois de um longo suspiro de satisfação. É te abraçar o mais apertado que posso. É sentir seu respirar e as batidas do seu coração. É ouvir do médico que meu leite é suficiente. Que você cresceu e engordou satistoriamente. É desejar que este momento nunca acabe, mesmo tendo uma pia de louça pra lavar. Amamentar é mais que te alimentar, é te amar da maneira mais sublime e perfeita que Deus poderia criar.

Quando você era um sonho...

Escrevi esta poesia quando a Carol era apenas um desejo muito grande plantado por Deus em meu coração. Após muita espera ansiosa, decidi escrevê-la para acalmar meu coração, já um pouquinho cansado de esperar. Foi um ato de fé de que um dia, eu viveria isto. À época, não sabia se Deus me daria um menino ou uma menina, portanto, trato a benção como bebê apenas...mas Deus faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, e minha princesa, a boneca dos meus sonhos, está à caminho. Hoje, um ano depois, só tenho que louvar a Deus pelo momento que vivo. Espero que você, que aguarda este sonho acontecer, possa se inspirar e escrever, declarando desde já, que ama seu bebê, mesmo enquanto ele ainda é um sonho plantado em seu coração! Enquanto você não vem Enquanto você não vem Penso em como seria você e a Lucy juntos Será que vai dar certo... um bebê com um cachorro por perto? Enquanto você não vem Durmo a noite toda tranquila e feliz Nada me acorda e perturba e eu penso: "Ai, meu Deus...

Por você, quero ser uma pessoa melhor

Ah, minha filha querida. Como meu mundo mudou com você. Hoje posso dizer: quero ser melhor para você. Não. Não que antes não quisesse ser melhor. Mas antes queria pelo simples fato de ser o correto. Hoje, sei da minha responsabilidade, dada pelo Autor da Vida: educá-la com meus gestos, e não somente em palavras. Por você, preciso ser mais tolerante, mais calma, mais sábia...muito mais sábia. Pois quero ser seu exemplo. Alguém em quem você se espelhe, porque vê em mim, o reflexo de Jesus. Não quero salvar o mundo. Não é meu papel. Quero cuidar bem de quem Deus me confiou. Bom dia, a todos os pais que desejam o mesmo!!!

Há um mês com minha Carol

Há um mês, eu vivi a emoção mais maravilhosa da minha vida. Escutei o choro que sonhava desde que era uma menina e o sonho de ser mãe se mostrava pelas tantas brincadeiras de boneca. Hoje, meu amorzinho completa um mês e posso garantir: este foi o mês mais feliz da minha vida. Oro a Deus, todos os dias, para que Deus nos conceda muitos e muitos anos juntas! Que eu possa vê-la crescer, brincar de boneca com ela (e jogar futebol tb!), comprar seu primeiro sutiã, trocar confidências, vê-la seu pai acompanhá-la até o altar, ver sua barriga crescer e ser vovó!!! Mas acima de tudo, quero vê-la entregando sua vida a Jesus e sendo batizada como prova de sua fidelidade e compromisso a Deus. Que em nome de Jesus, este seja o primeiro de muitos e muitos anos podendo mostrar o quanto você é amada por Deus, por seus pais e por tantas outras pessoas...Feliz primeiro mesversário, Carolina Beatriz!!!

Os primeiros dias com a Carol

Acho que não tem melhor palavra para definir os primeiros dias com uma recém nascida que a palavra "tensão". Gente...dá medo de tudo. Se o bebê está chora, você corre. Mas se não chora, você corre também. Se ele faz cocô muitas vezes, você fica preocupada. Se faz poucas, também. Se o bebê não dorme a noite, você também não (óbvio!). Mas se dorme, você não dorme mesmo assim. Fica de cinco em cinco minutos colocando a mão na barriga pra ver se está tudo bem. Meu Deus...é muita piração...rs Mas sinceramente, hoje vejo que é mais preocupação do que propriamente ocupação. A Carol acordava de hora em hora pra mamar. Mamava dez minutos e capotava novamente. Em cada mamada, eu trocava sua fralda, pois ela fazia cocô quase sempre antes ou depois, ou antes e depois de mamar. Fora isto, foi bem tranquilo...

Cinco meses

Meu amorzinho Engraçado como minha vontade de escrever a você é cada dia maior, mesmo percebendo que meu amor e minha alegria não cabem em simples palavras. Mesmo assim, sempre escreverei. Quanta coisa já vi você aprender. Você já deu a primeira gargalhada, já levantou o pescocinho quando te coloquei de bruços e já está batendo as perninhas...sinal de que, em breve, vai engatinhar. Você já olha tão atenta às coisas, para quando ouve nossa voz, e fala...fala muito, como eu..rs Desde sábado, aprendeu outra coisa...imitar a gente mastigando. Você fica a coisa mais linda mexendo a boquinha como se estivesse comendo. Vivemos de rir... Esta semana você chamou a Lucy, gritou olhando pra ela e acariciou seu pelo. Adorei! Meu Deus! Tanta coisa em um mês... Você já brinca um bom tempo sozinha, e ontem dormiu no berço metade da noite. Quem não dormiu fui eu, sentindo falta do seu rostinho encostado no meu peito. Este mês já passeamos por diversos lugares. Visitamos pessoas queridas, fomos ...

Parto Normal X humanizado X cesárea

Achei que não fosse mais falar sobre parto, mas é impossível, já que esta semana tive a infelicidade de ler sobre dois casos super tristes, ambos, envolvendo a morte de bebês. Em um, vi o relato de uma mãe no Facebook, que perdeu sua criança após um parto cesárea antecipado porque a médica iria viajar. O bebê nasceu com 36 semanas e não resistiu porque seu pulmão não estava pronto. No blog que li sobre o assunto, ao ler, chorei, ao saber que minha amada Carol nasceu com 35 semanas. Graças a Deus, ela não ficou internada. A médica, creio eu, agiu corretamente, pois como eu poderia esperar mais se meu líquido amniótico estava no limite inferior? Mas fiquei pensando na mãezinha que perdeu o bebê. Meu Deus! Só Ele para consolá-la. Quem lê o tal relato, passa longe de querer uma cesariana. Mas aí, também no Facebook, me deparo com um desabafo ainda pior, de um...

Primeira vez que amamentei...emoção pura!

Muita gente me deixava super preocupada em alguns grupos do face que participo. Isto porque diziam que o tal colostro já tinha saído com cinco, seis meses de gestação. Tinha mulher que falava que o peito jorrava. E o meu? Nada. Durante toda minha gestação, exceto o tamanho que aumentou consideralmente, não saiu uma gotinha sequer do tal colostro. Morria de medo de não conseguir amamentar. Mas assim que a Carol chegou no quarto, a enfermeira disse para tentarmos colocar ela no bico, mesmo que nâo saísse nada. Mas para minha surpresa e total alegria, ela abocanhou minha auréola certinho, começou a sugar, e saiu o colostro. Portanto, não se preocupe se nada acontecer durante a gravidez, ok? Na hora certa, o milagre acontece. E qual a sensação de amamentar? Maravilhosa, impressionante. Saber que você é a provedora da sua cria, é perfeito! Eu tive o privilégio de ganhar uma menina linda, saud...

Pitacos finais sobre o parto cesárea

Bom...depois de ter contado detalhadamente como foi minha gravidez, e o que me levou ao parto cesárea, vou dar alguns pitacos sobre ele. O primeiro é que o pós-operatório depende muito de cada mulher. No meu caso, ele foi ótimo. Tanto que consegui colocar a cinta pós-parto no dia seguinte, levantei, andei pelo hospital, comi, enfim. É claro que fiz isto bem devagar, mas mais por precaução do que por dor. A única hora que doeu, foi uma hora que eu tossi. Aliás...fiz de tudo pra não tossir ou espirrar nos primeiros quinze dias, pois fazer força com a barriga dói. Ah...só nos dão alta depois que fazemos cocô. Esta hora é mais psicológica que o parto. Dá um medo absurdo, mas como eu tomei laxante, foi fácil. A questão é não encucar. Em casa também, a primeira vez, fiquei com medo, mas a médica receitou um laxante, então, foi mais fácil. Siga as orie...

E finalmente, o grande dia chega!

Finalizando minha série de posts falando sobre o parto cesárea, vou contar sobre o tão sonhado dia: o nascimento da minha princesa! Quero lembrar que não queria e nem pensava em cesárea, mas ela foi necessária e eu sei que tudo está no controle de Deus. (Sim...vou falar de Deus neste blog, ok?). Sendo assim, depois de saber que teria que fazer a cesárea um mês antes, me acalmei e aproveitei meus dois últimos dias de barrigão. É claro...nestes dois dias, chorei muito de emoção, medo, gratidão, enfim...um turbilhão de sentimentos permearam minha mente e meu coração. Para ajudar, estava ajudando meu marido a fazer o TCC dele, que teria que ser entregue na semana seguinte. Pois bem...tive que adiantar o serviço às pressas, então passei literalmenteno dia inteiro em frente ao computador. Isto me ajudou a não pensar tanto (foi possível?!) no dia seguinte. Ele chegou do servi...

A história por trás do parto cesárea: líquido amniótico baixo

Chegamos ao final deste capítulo que deu início a minha jornada materna. E pode ter certeza...foi tão emocionante quanto uma "estourada de bolsa". Como contei em meu último post, já estava meio "assim" com o parto normal, por causa do meu streptoco B positivo. Como expliquei, embora isto não seja motivo pra um parto cesárea, dada a experiência da minha mãe, que me deu à luz em menos de três horas, achei que com a Carol aconteceria o mesmo, e já não queria mais arriscar. Mesmo assim, ainda não estava convencida e animada para a cesárea. Durante duas semanas, entre a 33 e a 35, comecei a pensar na possibilidade. Assisti a alguns PC, chorei pra caramba, mas enfim, comecei a pensr que o importante seria a Carol vir ao mundo bem. Também me apeguei à algumas amogas que tiveram cesárea e que foram me tranquilizando aos poucos. Mas nem imaginava que a Carol estava tão perto de nascer... Quando foi...

A história por trás do parto cesárea: Streptococo B positivo

Continuando minha jornada de vários posts sobre meu parto cesárea, hoje foi falar sobre o que deu o pontapé inicial para desistir do parto normal: o exame de Streptococo B. Eu nem sabia que existia isto, pra variar, e fui descobrir em minha 33 semana de gestação. O exame em si é simples, embora incômodo. É feito com a coleta de material retirado da vagina e do ânus, com um cotonete. Demorou sete dias para ficar pronto. Pra gente, não afeta em nada, mas no bebê, pode causar sérios problemas, entre eles, meningite. Então, eu peguei o exame e mandei para minha médica, qie achou de me ligar em plena seis e meia da manhã, para meu desespero, afinal, já pensei que estivesse entre a vida e morte. Então ela me falou que eu teria que me internar seis horas antes do parto para tomar um remédio. Foi neste momento...que meu desejo pelo parto normal começou a descer pelo ralo. Isto porque eu sincerame...

A história por trás do Parto Cesárea - Parte 1

Confesso que, passados quatro meses de um parto maravilhosamente tranquilo e uma recuperação perfeita, sinto falta do que não tive: um parto normal. Isto porque, desde sei lá quando, sonhava com este momento. Um pouco pelas tantas cenas de partos que assisti em filmes e novelas e mais um tanto pela experiência da minha mãe. Ela teve três filhos de parto normal. E este sonho durou até o sexto mês de gestação, quando, de um dia para o outro, a cesárea passou de algo impensável, para única opção. Este é um tema para muitos posts, pois, além de querer explicar cada detalhe do que aconteceu comigo, preciso dar uns pitacos sobre o que tenho visto em tantos blogs, grupos e sites sobre o assunto, principalmente agora que está em cartaz por todo o Brasil o filme "O Renascimento do Parto". Portanto, vou dividir o assunto em vários posts, ok? Este primeiro, sobre a escolha do médico. Minha...

Oito meses em um post

Neste momento em que escrevo este blog, estou com minha princesa nos braços, dormindo gostosa e aconchegada na minha cama. Ela já tem quatro meses! Como já comentei no primeiro post, demorei para ter coragem em escrever aqui, e isto teve uma consequência: tenho milhões de assuntos para falar desde que descobri minha gravidez até agora, desde coisas que aconteceram comigo, até este momenti em que a tranquilidade reina em minha casa, e em minha cabeça. Até chegarmos aqui, muuuuita coisa aconteceu, claro! Mas vou tentar resumir neste post um pouco dos meus oito meses de gestação (sim, a Carolzita nasceu prematura). E aos poucos, vou tentando destrinchar cada coisa que já vivi, ok? Bom, vamos lá! Após quase dois anos de tentativa, muito choro, muita revolta, e finalmente, muita paciência, descobri que estava grávida, no dia 10 de setembro de 2012, depois de um palpite certeiro da minha tia-avó Julia. Des...

Quatro meses...

Minha Carol, Neste dia frio e preguiçoso, em que algumas preocupações começam a aparecer, quero te dizer: a cada dia, amo mais você! Parece que foi ontem que você saiu de dentro de mim, e deixou meu corpo e minha mente tão diferentes. Levou um pedaço do meu coração, e hoje ele bate fora de mim. Bate em cada sorriso que você dá, em cada olhar tão brilhante e em cada coisa nova que aprende. Já vi sua primeira gargalhada, sua primeira gracinha, a sua descoberta de que tem mãozinhas...e cada nova descoberta, minha felicidade aumenta.  Querida filha, quero estar sempre ao seu lado, em todos os momentos. Quero te abraçar, te beijar e fazer-lhe carinho, até você cansar e falar: “para, mãe, assim não dá!” Quero orar com você e aprender cada vez mais sobre nosso maravilhoso Paizinho. E perceber o cuidado dele nos mais simples gestos.  Talvez eu não poderei te dar tudo que desejo (e pensando bem nem quero), mas peço a Deus para que Ele nos dê o que você precisar. Por fim, m...

O que aprendi com você

Pensamento de professora é tão bobo. Antes de ter você, sonhava com as tantas coisas que gostaria de te ensinar. Ficava pensando na melhor forma de amamentar, de te colocar para dormir, de dar banho em você. Mas hoje, dia ensolarado e maravilhoso que você completa três meses, tenho que te falar as coisas que aprendi com você.  Aprendi que realmente uma mãe acorda ao menor sinal que um filho faz. Que não importa o despertador. O meu leite "descendo" e o seu "ronronar" chegarão primeiro que o trim-trim-trim dele.  Aprendi que a gente aprende rapidinho a dar banho em alguém tão pequeninho...Eu, que morri de medo a primeira vez que dei banho em um bebê na creche, não pensei duas vezes em te pegar, te virar, te trocar. Sem medo, mas com muito cuidado. O amor lança fora todo medo. Aprendi que a gente não é ninguém sem pessoas ao nosso lado para nos ajudar. Aprendi que vou receber muitos conselhos e que tenho que seguir meu instinto para seguir uns, e deixar outros...

Uma semana com minha Carol...

Primeira semana com Carolzinha, pedacinho de mim (de nós , né, Elias Fernandes?! rs) Há sete dias minha vida mudou de uma vez. Há sete dias, ouvi o choro mais emocionante e lindo da minha vida. Há sete dias, chorei e ri ao mesmo tempo, quando vi você, Carol, sair de dentro de mim, para me trazer tanta felicidade. Eu, que sempre sonhei em ser mãe, nunca imaginei o quanto isto seria infinitamente melhor que pensei. Às vezes, me pego dando risada, com aquela cara de boba, que só você sabe provocar em mim, quando faz um biquinho, ou quando se espreguiça. Outras, só de ver seu rostinho, e pensar no tanto que esperei por você (muito mais que oito meses), acabo chorando de tanta emoção. Eu, que sempre tive palavra pra tudo, fico sem saber o que falar, escrever. Só consigo sentir o quanto você é a parte mais presente da Graça da Deus neste momento. Dizem que para saber o quanto Deus nos ama, devemos pensar no amor da nossa mãe, e multiplicar isto infinitamente. Digo mais, para experimen...