Tenho que confessar. Fazendo parte de alguns grupos do Facebook, estava começando a ficar radical em algumas coisas, alguma delas, realmente, fiquei. Um exemplo: não dar doce para a Carol antes dos dois anos, afinal, ela vai ter a vida inteira para comer, porque já começar a criar este mal hábito nela? Para quê? Só a gente que gosta (e engorda), sabe o quanto é ruim simplesmente "gostar" de comer doce. Todo mundo acha lindo aquele comercial em que o menino dá um show no mercado porque quer brócolis. mas ninguém acha legal uma mãe proibir doce para bebê. Que se danem. Eu vou proibir e pronto!
Entre estas páginas, também curti uma bastante interessante, no início, sobre uma infância livre de consumismo. Coitada da minha mãe...já foi barrada de ficar comprando tudo que quer para a Carol, pois não quero que ela seja uma daquelas crianças que só enxerga as pessoas pelo que as pessoas podem dar a ela. Mas nesta semana, comecei a achar exagerado o que alguns grupos acreditam: não dar brinquedo para a criança no Dia das Crianças, deixar de assistir Discovery Kids porque tem muito comercial de brinquedos e blá blá blá.
À princípio, parece ser uma coisa bem legal de se fazer, afinal, ninguém quer criança consumista mesmo. Mas até que ponto simplesmente privá-la de passar algumas vontades vai fazer com que ela não seja consumista? Falo isto porque lembro de muitos comerciais de brinquedos quando era pequena. Pedia tudo que via na televisão. Minha mãe algumas vezes, falava que iria ver, outras, fazia cara de paisagem, outras, falava que eu queria tudo e que não ia comprar, e outras vezes, simplesmente falava não. Resultado? Não morri, não fiquei com lombriga, não virei uma revoltada da vida (quer dizer, quase não virei..kkkk), e aprendi uma coisa desde cedo: Devemos aprender que não teremos tudo e que devemos aprender o que queremos realmente!
Lembro de pedir muita coisa para minha mãe, como disse. Mas uma coisa, pedi incansavelmente, sonhei várias vezes e desejei muito mesmo, até ganhar...uma Barbie verdadeira. Lembro-me de não ter tido duas coisas: um Pense Bem, da Tec Toy e uma casa da Barbie. E por incrível que pareça, o que desejei muito e consegui, e as duas coisas que não tive, que me fizeram aprender sobre consumismo.
Portanto, quer mesmo ensinar seu filho a não ser consumista? Não seja um banana a ponto de dar tudo o que ele pede, e nem radical, que não dê nada. Veja o que ele quer realmente, e o que é fruto da apelação comercial. Ou seja, ensine-o a lidar com os "sins" e os "nãos" da vida.
Além disto, não creio que por dar um brinquedo no Dia das Crianças vai fazer a Carol ser consumista. O que vai fazer isto é eu dar algo a ela toda a vez que sair, e o pior, ela ver que eu comprei um sapato que não precisava, uma bolsa que não precisava, uma blusa que não precisava, e aí por diante. Afinal, devemos ensinar nossos filhos com nossas atitudes, e não só de palavras.
Por isto, ao invés de ficar falando mal do Dia das Crianças, simplesmente, viva uma vida sem consumismo o ano todo, e deixe para esta data, um dia de comemoração, com brinquedo e tudo o que tiver direito. Isto é claro, se tiver condições. Se não, não se sinta culpada, simplesmente, Carpe Diem... Eu sinceramente, estou tentando...rs... Feliz "Dia das Crianças"!!!
Entre estas páginas, também curti uma bastante interessante, no início, sobre uma infância livre de consumismo. Coitada da minha mãe...já foi barrada de ficar comprando tudo que quer para a Carol, pois não quero que ela seja uma daquelas crianças que só enxerga as pessoas pelo que as pessoas podem dar a ela. Mas nesta semana, comecei a achar exagerado o que alguns grupos acreditam: não dar brinquedo para a criança no Dia das Crianças, deixar de assistir Discovery Kids porque tem muito comercial de brinquedos e blá blá blá.
À princípio, parece ser uma coisa bem legal de se fazer, afinal, ninguém quer criança consumista mesmo. Mas até que ponto simplesmente privá-la de passar algumas vontades vai fazer com que ela não seja consumista? Falo isto porque lembro de muitos comerciais de brinquedos quando era pequena. Pedia tudo que via na televisão. Minha mãe algumas vezes, falava que iria ver, outras, fazia cara de paisagem, outras, falava que eu queria tudo e que não ia comprar, e outras vezes, simplesmente falava não. Resultado? Não morri, não fiquei com lombriga, não virei uma revoltada da vida (quer dizer, quase não virei..kkkk), e aprendi uma coisa desde cedo: Devemos aprender que não teremos tudo e que devemos aprender o que queremos realmente!
Lembro de pedir muita coisa para minha mãe, como disse. Mas uma coisa, pedi incansavelmente, sonhei várias vezes e desejei muito mesmo, até ganhar...uma Barbie verdadeira. Lembro-me de não ter tido duas coisas: um Pense Bem, da Tec Toy e uma casa da Barbie. E por incrível que pareça, o que desejei muito e consegui, e as duas coisas que não tive, que me fizeram aprender sobre consumismo.
Portanto, quer mesmo ensinar seu filho a não ser consumista? Não seja um banana a ponto de dar tudo o que ele pede, e nem radical, que não dê nada. Veja o que ele quer realmente, e o que é fruto da apelação comercial. Ou seja, ensine-o a lidar com os "sins" e os "nãos" da vida.
Além disto, não creio que por dar um brinquedo no Dia das Crianças vai fazer a Carol ser consumista. O que vai fazer isto é eu dar algo a ela toda a vez que sair, e o pior, ela ver que eu comprei um sapato que não precisava, uma bolsa que não precisava, uma blusa que não precisava, e aí por diante. Afinal, devemos ensinar nossos filhos com nossas atitudes, e não só de palavras.
Por isto, ao invés de ficar falando mal do Dia das Crianças, simplesmente, viva uma vida sem consumismo o ano todo, e deixe para esta data, um dia de comemoração, com brinquedo e tudo o que tiver direito. Isto é claro, se tiver condições. Se não, não se sinta culpada, simplesmente, Carpe Diem... Eu sinceramente, estou tentando...rs... Feliz "Dia das Crianças"!!!