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Que tipo de mãe eu estou me tornando?

Sou do tipo de mãe que não deixa chorar, pega no colo sempre que dá. E sempre dá, ainda que deixe o arroz queimar.

Sou do tipo que ouve, canta, dança e curte Galinha Pintadinha, mas também adoro apreciar com minha pequena a boa brasileirinha...

Sou do tipo que não vai dar doces tão cedo, mas sei que uma hora, vai rolar. Não vou proibir nada, mas vou fazer de tudo para ela não gostar de porcaria. Assim, fica mais fácil ter qualidade de vida, sem se martirizar.

Sou do tipo que brinca de boneca e de carrinho. Sou princesa e heroína. Menina moleca levada da breca. Se a Carol quiser, ela será a mãe, e eu a filha que empina pipa, ou a princesa que joga futebol.

Sou do tipo que se estiver brava, melhor sair de perto. Mas por amor, não vou bater. Dá pra conversar, explicar, e conversar de novo. Se precisar, no entanto, vai sim, sentar pra pensar, se acalmar e se recompor. Disciplina também é amor.

Sou do tipo que vai levar a filha pra passear no parque e pra comprar no shopping, quando precisar.

Sou do tipo que dorme com a cria coladinha. Afinal, é tão bom se aconchegar...

Não gosto de chupeta. Não gosto e nem comprei mamadeira. Não gosto de pediatra que me fala como cuidar da minha filha. Gosto de pediatra que cuida da sua saúde, e olha pra ela com carinho.
Gosto de trocar fralda. Não ligo pra cheiro de cocô. Mas se estiver muito forte, boto um pregador.
Dou banho no chuveiro. Não gosto de muita coisa no cabelo. Amo brinquinhos e penduricalhos. Amo cor de rosa, mas tem espaço para um arco-íris no quarto. Ah...adoro brinquedos feitos à mão, de material reciclável e muitos chocalhos.

Sou do tipo que ora, lê a Bíblia, e ensina sobre Jesus. Não me envergonho do Evangelho que me salvou. E espero que ela veja em mim, a luz de Cristo, e que caminhar com ele seja tão natural, como passear com a mamãe.

Sou do tipo que não tem vergonha de falar que muda de opinião e que erra de vez em quando. Assim, sou do tipo que perdoa fácil, no mesmo dia, pra dormir em paz, tranquila. Se achar que tenho que mudar meu jeito, vou mudar sem pestanejar.

Carol...e tudo isto é culpa sua. A mãe que você está criando, está se tornando a mais babona e feliz do mundo. Obrigadinha, filha querida.

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