Não consigo ler "A Árvore Generosa", de Shel Silverstein e não chorar. Hoje foi assim novamente.
Lá pelas tantas, tento me segurar ao máximo, mas a voz embargada, faz a Carol se aproximar, meio assustada, meio perplexa. Afinal, por quê eu estaria chorando ao ler este livro?
Consigo terminar e falo que amo esta história, ao que a Carol responde, e começamos o diálogo:
_Eu não gosto.
_Sério, Carol???
_Quer dizer, eu gosto, mas não gosto quando você chora.
_Mas eu não estou chorando de tristeza, mas de felicidade, assim como quando assisto um filme, amor.
Guilherme, que estava entretido, brincando de gato com a Alice, minha sobrinha, vem atrás de mim e fala:
_Mãe, porque seu nariz tá vermelho?
Carol responde:
_É por que ela tá emocionada, Gui.
Sim, meu amor. Estou emocionada. Você já me conhece mesmo, hein.
_Sim, mãe. Eu sei ler sua mente.