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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Sobre o primeiro sutiã...

Esta semana levei um susto enorme. Descobri que a filha da minha amiga, de apenas nove anos, começou a usar sutiã. Ela foi a primogênita entre os filhos de nosso grupo de amigos. Hoje já são cinco e mais um está no forninho. Não preciso dizer que fiquei apavorada, preciso? Parece que foi ontem que vi nascer aquela menina linda e bochechuda, que agora, já usa sutiã. E eu não preciso dizer que fiz as contas de que a infância passa rápido e terei a Carol sem sutiã por mais uns sete, oito anos, né? Lembrando de mim, sei que o sutiã não é uma simples peça de roupa. Ele é um marco. Mas hoje, como mãe, percebo que o maior marco é na vida da gente. Para a menina que acaba de ganhar seu primeiro sutiã, o marco vem carregado de uma certa empolgação. Afinal, nossas filhas passam a vida inteira nos olhando colocar aquela peça. A Carol, no auge de seus dois anos, já percebeu que ela tem "peitinho" e eu, tenho peitão" (nem tanto assim, mas tá valendo...rs). Para mim, ao pensar na Caro...

Não tem Disney, mas tem parquinho de Itaquera

Se eu disser que não quero e nem me importo se vou à Disney um dia ou não, estarei mentindo. Desde criança, é sim um sonho, que ainda não pôde ser realizado. Ainda. Mas o post de hoje não é exatamente sobre a Disney, mas sobre as simplicidade da infância. Parece até ser redundante, pois no fundo, toda e qualquer criança nasce simples como o "pequeno Jesus" na manjedoura. O problema é que dependendo de nossa condição financeira, ou de nossa aspiração à riqueza e luxo, injetamos na criança que só o caro é bom. Só aquela marca de brinquedo é boa para bebês, só aquela marca de fralda é boa, só aquela marca de roupa é boa, só este ou aquele lugar é bom para levar os pimpolhos. Considerando que queríamos um lugar perto para passear, que já estava tarde e que estava frio, tudo conspirava para mais um "passeio" ao shopping. Até que fizemos a conversão e fomos ao "Parquinho de Itaquera", como é conhecido o único parque do tipo na Zona Leste. Carolina se es...

O dia que Carol nos lembrou de orar

Era um final de semana como outro qualquer. Arrumamos as coisas, enquanto Carolina bagunçava e Guilherme olhava sua irmã, sentado na cadeirinha de descanso. Despedimo-nos da Lucy, colocamos as crianças no carro e saímos apressados rumo a algum lugar que não me lembro. quando já estávamos há três quarteirões de casa, Carolina nos lembra: _Pai, mãe, a gente esqueceu de oiá! Depois de olharmos, envergonhados um ao outro, aproveitamos o semáforo fechado e oramos. Mas aquela oração foi mais que especial. Ela foi feita pela primogênita.

Mano? Não sou mano...

Carolina e o Pai decidem ir à pé ao mercado próximo de casa. As pernas longas do pai, fazem Carol parecer andar devagar. O pai fala: _Vamo, mano! Carolina para, põe a mão na cintura, olha para o pai e fala: _Mano? Não sô mano. Sou Caolina Beatiz! Carol 1 X O pai

Sobre não se ter filhos em respeito ao que é a maternidade

Hoje conheci uma pessoa linda. Chegou às sete da manhã com um sorriso lindo no rosto e já se apresentando. Adoro gente assim. Falamos um pouco de nossas carreiras, e em pouco tempo, lá estávamos nós conversando sobre algo tão pessoal: ter ou não ter filhos. Ela, enfaticamente disse não ter e nunca ter desejado isto. Tanto que sua condição para casar foi o pretendente fazer vasectomia. Ele aceitou. Ela casou. A conversa vai render um outro texto, sobre o "mundo não estar bom para se ter filhos". Mas neste aqui, só quero registrar o meu mais profundo respeito a esta mulher, que é forte o suficiente para dizer não à pressão da sociedade. Sim, porque é um saco ter que aguentar a opinião alheia. Se somos casadas, precisamos de filho. Se temos um, precisamos de dois. Se temos dois, e um casal ainda por cima, parece loucura querer o terceiro. E por aí vai. A sociedade nunca está satisfeita. Em certo momento, esta mulher disse que era covarde demais para ser mãe, pois imagina o taman...