Dia 7 de maio foi a comemoração do "Dia das Mães" da escolinha que minha filha estuda.
Como a menina já tem muita personalidade e não faz o que não quer, fui muito preparada psicologicamente para o caso dela não querer dançar.
Claro que lá no fundinho do coração, ansiava que ela fizesse isto por mim. Eu sabia que seria inesquecível. Mas também não poderia me aborrecer caso ela não fizesse. Meu amor é incondicional e suficiente para passar por frustrações maternas. Não a tive para que me desse honras. Eu a quis para que ela fosse alvo do meu mais profundo e sincero amor.
Mas o amor é assim. A gente dá sem esperar nada em troca. Mas sempre recebe de volta.
Ela estava com sono (pois odeia acordar cedo), não tinha ensaiado direito (porque achou chato), mas na hora H, estava lá: linda, feliz e totalmente satisafeita por dançar para mim.
Na última música, corri para o palco e fiquei agaichadinha perto dela. Ela dançou olhando pra mim. Imagina minha emoção. Imagina o quanto amor recebi naquele momento!!!!
Quando a múdica acabou, ela correu para meus braços. Ela fez o que era bom. Ela não precisava. Eu não precisava. Mas o amor se encontrou.
E a cara de satisfação e felicidade dela ao me ver tão feliz e orgulhosa, me mostrou um pouco mais sobre o amor de Deus.
Deus me criou sem precisar de mim. Não precisa de minha adoração. Não precisa dos meus serviços. Não precisa nem do meu amor. Fui criada para ser alvo de Seu Amor. E quando eu retribuo um pouco deste amor, quem se sente satifeita e plenamente feliz sou eu. Porque neste momento, a criação faz todo sentido. E o sentido sempre será o Amor.