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Mostrando postagens de maio, 2017

E de repente a ficha cai: ela cresceu!

E hoje, percebi que Carolina não é mais meu bebê. De uns tempos pra cá, meu coração já estava dizendo isto, mas hoje, conversando com a professora da Escola dela, ouvindo sobre tudo o que ela fala, sobre como expõem sua opinião, tem vontade própria, bate o pé quando não quer algo, caiu a ficha: _Ela já é uma pessoinha! Claro que desde que nasceu é gente. Mas de uns tempos pra cá, ela tem mostrado sua personalidade. E claro que isto vai gerar atrito, principalmente se ela for parecida com a mãe.  O jeito como outro dia, brigou com o anfitrião da casa porque este havia pego o lápis da mão de outra menina, e gritou que "o lápis era dela".  A forma ciumenta como tem lidado com a prima caçula, que precisa ter mais atenção da avó que ela. A maneira alegre e espontânea que tem quando está fazendo algo que gosta. Mas o principal: a maneira como "bufa" e olha pra cima quando está insatisfeita com algo...me fizeram chorar na frente da professora. Carol já é uma pessoinha. E e...

Sobre não perder sua alma...

Hoje foi um dos dias mais loucos da maternidade. Ouvi a professora reclamar da Carolina. Falou que ela está desobediente, riscou a atividade, não quis fazer ballet. Um comportamento totalmente diferente. Então, depois de muito pensar, comecei a recapitular o dia. Ela acordou de mau humor, pois queria ter dormido mais. Prevendo que daria show para ir à escola, fui dura com ela. Quando ela disse que não queria, disse que ela precisava, porque nem sempre fazemos o que gostamos. "Eu precisava trabalhar para ganhar dinheiro, e ela precisava ir à escola". Na hora, o sinal de alerta tocou em meu coração. Sabia que não era a melhor abordagem.  Logo eu, que amo esta loucura que é uma escola, falando que ela precisava ir e ponto. Ao invés de incentivá-la, e mostrar o quanto é legal ir a este lugar, fui pelo lado "adulto" da vida. Um ponto a menos pra mim. Então tentei pensar em alguns dias anteriores. Dias em que eu estou profundamente desapontada com alguns pais de alunos qu...

Sobre o dia das mães na escolinha e o amor de Deus

Dia 7 de maio foi a comemoração do "Dia das Mães" da escolinha que minha filha estuda.  Como a menina já tem muita personalidade e não faz o que não quer, fui muito preparada psicologicamente para o caso dela não querer dançar. Claro que lá no fundinho do coração, ansiava que ela fizesse isto por mim. Eu sabia que seria inesquecível. Mas também não poderia me aborrecer caso ela não fizesse. Meu amor é incondicional e suficiente para passar por frustrações maternas. Não a tive para que me desse honras. Eu a quis para que ela fosse alvo do meu mais profundo e sincero amor.  Mas o amor é assim. A gente dá sem esperar nada em troca. Mas sempre recebe de volta.  Ela estava com sono (pois odeia acordar cedo), não tinha ensaiado direito (porque achou chato), mas na hora H, estava lá: linda, feliz e totalmente satisafeita por dançar para mim. Na última música, corri para o palco e fiquei agaichadinha perto dela. Ela dançou olhando pra mim. Imagina minha emoção. Imagina o quanto a...