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Sobre paixões, Nietzsche e seus dez meses

Aqui estou eu, lendo Nietzsche, buscando encontrar minha verdadeira paixão, e o relógio aponta mais um dia vinte e um.

Impossível não lembrar desta data, meu pequeno: você completa dez meses hoje. Parece que foi ontem o fim da agonia e desespero que foi te esperar por longas 36 semanas e cinco dias. E agora, você já está há mais tempo aqui fora, do que dentro de mim.

Quando olho seus olhos grandes e escuros, vejo seu sorriso com apenas um dentinho, sinto seu cheirinho de suor, nada no mundo importa. Parece que o tempo para. Como pode um serzinho ser expressão de tudo o que eu tenho de mais belo, mais precioso e melhor?

Volto a pensar em Nietzsche e em minhas paixões. Penso na escrita, e chego a lembrar da docência. Mas nenhuma delas se comparam à paixão de te amar. 

Sei que me pedem para fazer muitas coisas, pensando no aqui e no além. Mas eis o meu bem, eu o amo, ele me agrada por inteiro, somente assim o quero bem.

Com certeza, minha virtude é terrena, meu amor, e se divide em duas partes iguais e perfeitas: Carolina e Guilherme.




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