Quanto mais o tempo passa, parece ser mais difícil a humanidade conseguir a paz que tanto sonha. A cada dia, as ameaças de guerras e o medo das catástrofes naturais nos assombram.
Diante deste cenário pouco animador, penso no futuro dos meus filhos. O que será deles?
Muitas pessoas, inclusive, dizem que "não dá pra ter filho no mundo de hoje". Triste frase que só demonstra uma coisa: queremos um mundo melhor, mas não estamos dispostos a fazer dele, este mundo.
Quando olho para o futuro, também sinto medo. Mas o amor lança fora todo o medo. Eu creio que meu amor será capaz de criar duas pessoas responsáveis, amorosas, altruístas.
Eu creio que meu amor será capaz de mostrar aos meus filhos que não fomos criados à imagem e semelhança do Criador para sermos servidos, mas para servir. Aqui, nesta terra, somos apenas mordomos.
E como amor não se ensina com palavras, mas com atos, eu creio que posso ser uma pessoa melhor, amorosa, responsável, altruísta. Eu preciso crer que posso ser exemplo aos meus filhos.
Portanto, em tempos difíceis, e diria até finais, eu preciso crer que o amor vai vencer, hoje, por meio dos meus pequenos atos e amanhã, através dos atos deles.
Como cristã, creio em um recomeço. Mas enquanto ele não chega. Que o amor sobreviva.