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Mostrando postagens de abril, 2017

Aprendendo o significado de "atrasada"

Carol está radiante em sua festa de aniversário. Corre pra lá e pra cá, quando, de repente, vê uma amiga minha, que não tem muito contato.  Minha amiga me conta que Carol se aproximou rapidamente com um sorriso no rosto, o que a fez estranhar, já que não são muito próximas.  Quando Eliza fala oi, Carol aponta pra ela e diz: _Você chegou atrasada na minha festa.  Minha amiga explca o motivo. Ela não dá muita bola. Ri novamente e diz: _Você chegou atrasada na minha festa. E sai. Não sei porque teve tanta graça minha amiga chegar atrasada. Mas creio que ela estava feliz porque entendeu a palavra que a mãe fala quase todos os dias para ela... "Vamos, Carol! Estamos atrasadas" Vivendo e se atrasando..ops...e aprendendo...

Amanhã ela aprende...

Pai, seu rosto está vermelho. É? É por causa do outro carro da frente. Isto se chama reflexo. É reflexo do outro carro que deixa o rosto do papai vermelho.  Ah, não sei falar isto não. Amanhã eu aprendo.

Sobre vazios, explosões e loucuras maternas...

Eu continuo não conseguindo expressar o que sinto. Porque amor é uma coisa muito doida de falar. A gente tenta, mas só consegue sentir.  E o que sinto aqui no peito, é um misto de sensações. O coração parece parar às vezes. A gente sente uma explosão e ao mesmo tempo um vazio. Explosão que vira lágrimas de alegria. Eu sei que por enquanto, quando você chora, é porque quer eu algo.  O meu choro é porque eu já tenho tudo o que preciso quando vejo nossa família.  E o vazio é o sentimento que toda mãe sente por saber que depois que vocês saem da barriga, o caminho é sempre em frente, com a gente a correr atrás de vocês.  Mas a vida é assim. E eu amo correr atrás de você. Aliás, depois de você entendi o quanto o amor dá. A gente bem se importa se vocês retribuem. Amor de mãe só se importa em dar, dar, dar. É claro que quando a gente recebe de volta, seja um beijo, um abraço, um "te amo", o coração sai do vazio e explode de novo. E tudo vale a pena. E o mundo é bom, apesar...

Ballet

Quando estávamos chegando na casa da vó, lembrei que tinha esquecido a roupa do ballet. Ela começou a chorar e eu disse que ligaria para a "tia Marli" e explicaria que esqueci. Ela parou de chorar e depois de um tempo disse: _Deixa que eu falo.  Deixei ela na vó. Quando cheguei do serviço, minha mãe me conta que enquanto dava comida para o Gui, ela pegou o telefone e começou o "diálogo": _Oi, tia Marli. Você acredita que minha mãe esqueceu a roupa do ballet? Pois é. Agora vou precisar de outra. Tá bom então. Tchau. Ela brincou no telefone. Mas na escolinha, falou mesmo. Fez ballet com o uniforme mesmo. Resolveu seu problema sem minha ajuda.👍🏻